22 maio 2012

Reflexão: " O direito de ser, sendo diferente, na escola"

Atividade Avaliativa da Temática Blog – Módulo 17
Profª Maria José de Oliveira Russo


Podemos perceber que muitas escolas ainda são resistentes às mudanças provocadas pela inclusão. Devido a desconhecimento e interesses corporativistas que envolvem pais, professores e especialistas, a educação de alunos com deficiências tem acontecido em locais separados.
A inclusão implica mudanças no paradigma educacional, pois sabemos que o ensino básico é transmissor dos conhecimentos acadêmicos. A divisão do currículo, fragmentado, acaba por causar um impacto para o aluno incluso. Há também a necessidade de professores preparados, que venham a aperfeiçoar suas práticas pedagógicas e que sejam capazes de construir um trabalho que contribua para a superação da exclusão.
É necessário um novo olhar, não se pode ver o aluno com deficiência como alguém que não poderá evoluir além do que foi previsto por outro profissional. Precisamos ver a inclusão escolar como transformadora.
A ação educativa inclusiva deve trabalhar o convívio com as diferenças, a aprendizagem participativa, que tenha sentido para o aluno, que trabalhe o coletivo na sala de aula.
Se queremos ter uma escola inclusiva é necessário mudanças. A educação precisa ser voltada ao preparo do aluno para uma cidadania plena e sem preconceitos, que reconheça e valorize as diferenças. A escola precisa proporcionar condições para que o aluno incluso se desenvolva e que tenha a oportunidade de ser e de viver dignamente.
Precisamos ampliar nossa visão, pois cada aluno trás consigo uma história, possuem capacidades que lhe são próprias, basta apenas proporcionar oportunidades que venham a enriquecer e a promover essa relação.

Referências:

-  EGLÉR MANTOAN, M.T. -“O direito de ser, sendo diferente, na escola”.
(acesso em 22/05/2012) 

27 março 2012

O que caracteriza uma educação de boa qualidade?

Atividade Avaliativa da Temática Blog – Módulo 16
Prof°: Edson Fasano

Todo o espaço escolar é um ambiente de aprendizado, isto é, não é somente o professor o responsável, mas todos aqueles que fazem parte do quadro de funcionários da escola.
A escola deve proporcionar aos alunos um ambiente que estimule o conhecimento, as novas descobertas, para que eles possam ter a liberdade de criar, praticar e vivenciar. Deve ser um lugar agradável e seguro, como afirma Paulo Freire, onde a criança seja vista com um “sujeito de direitos”.
Uma educação de boa qualidade é aquela que vem propiciar condições para que as crianças possam construir valores éticos e morais, saibam ouvir e respeitar o próximo, onde consigam trabalhar em equipe, respeitando as diferenças e tomando decisões, formando cidadãos participativos na sociedade, conscientes de seus direitos e deveres.

Referências:
ANTUNES A., TOMCHINSKY J., PINI F. Artigo: Educar para e pela cidadania desde a infância.  http://siteantigo.paulofreire.org/Noticias/NotciaEducarParaEPelaCidadaniadesdeAInfancia
(acesso em 22/03/2012)

Síntese - " As mudanças no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão"

Atividade Avaliativa da Temática Blog – Módulo 16
Profª: Maria Leila Alves


Podemos perceber que a mudança do capitalismo vem trazendo novos desafios para a educação. A sociedade quer formar trabalhadores intelectuais, cidadãos produtores que venha a atender a demanda da globalização.
A nova visão organizacional das empresas é que o trabalhador esteja preparado e tenha uma produção coletiva, combinando o trabalho humano com as máquinas. Há uma totalidade no processo de produção, estabelecendo a multitarefa de forma a resgatar o trabalho em equipe.
Nessa nova visão, qualquer falha humana seja ela por despreparo ou desatenção, todo o grupo assumirá a responsabilidade. Por isso espera-se relações que venham a trabalhar a solidariedade e o trabalho coletivo.
O que está acontecendo é que o individualismo ainda se faz presente, pois há o estímulo por ganhos de produtividade.  
A escola precisa enfrentar essa realidade, não pode ficar de fora, deve promover e criar um ambiente que estimule à práxis social, onde o educando possa ter uma relação ativa com o conhecimento, onde ele tenha experiências significativas de aprendizagem. Formar cidadãos que sejam capazes de se comunicar, com autonomia intelectual para resolver situações problemas e enfrentá-las por meio de um posicionamento ético e com responsabilidade. Promover trabalhos coletivos, onde haja a participação de todos em busca de um bem comum.
Cabe a nós professores caminharmos lado a lado aos avanços tecnológicos e científicos, tendo sempre em vista o desenvolvimento do aluno num todo, não somente intelectualmente, mas na sua totalidade, isto é, formar um sujeito crítico, participativo e comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Referências:
- KUENZER, A. Z. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: Novos desafios para a gestão.  Texto apresentado na IX ENDIPE, 1998, disponível em: http://drb-assessoria.com.br/AsmudancasnomundodotrabalhoeaEducacaotexto2.pdf
(acesso em 22/03/2012)

20 março 2012

MODELOS DE CARTAS


Atividade Avaliativa da Temática Blog - Módulo 18
Profª Camila Santiago


Carta n° 1

São José dos Campos, 12 de março de 2012.


Sra. ..................,



            Sabendo de sua impossibilidade de comparecer a escola para que possamos conversar e também de seu grande interesse em estar inteirada de todo o processo de aprendizado de seu filho, resolvi escrever esta carta.
            Pedro é um menino adorável, esforçado e mostra muito interesse em aprender.
No decorrer desses dois meses de aula, pude notar que ele está encontrando dificuldades para ler e escrever, então achei melhor aplicar uma atividade de sondagem e percebi que Pedro se encontra da fase silábica sem valor sonoro, isto é, seu filho ainda não se apropriou do sistema da escrita, no momento ele não consegue fazer a relação entre a letra e o som.
Como seu filho já está com 7anos, creio que será necessário encaminhá-lo a psicopedagoga da escola, para que ela possa fazer uma melhor avaliação do caso.
Não se preocupe, através desse acompanhamento, Pedro poderá obter avanços no seu processo de aprendizado, pois saberemos como ajudá-lo melhor.
Necessito de sua autorização para poder encaminhá-lo, qualquer dúvida, podemos marcar um horário para conversarmos melhor.
                       
                                                                                                                                                                          
                                                                            



Atenciosamente,                                                                                 

Profª...................


                                              


Carta n° 2

São José dos Campos, 12 de março de 2012.



A/C Dra. ......................
Psicopedagoga




            Prezada Dra. .......................,
           
           

Sou professora do 2° ano do Ensino Fundamental I, trabalho com a turma do período vespertino, tenho 16 alunos e dentre eles se encontra o aluno Pedro.
            Pedro tem 7 anos de idade, é esperto, curioso, tem um bom raciocínio lógico, mas nas atividades onde se faz necessário o uso da escrito e leitura , percebo nele muitas dificuldades.
            Resolvi então fazer uma investigação para saber de forma mais clara a fase da escrita em que Pedro encontra-se. Apliquei uma atividade de sondagem, levando em conta as evoluções da escrita segundo Emília Ferreiro.
            Pude então constatar que Pedro está na fase da escrita silábica sem valor sonoro convencional, ele ainda não faz a relação entre o grafema e o fonema. Procura criar padrões para a escrita, mas não consegue perceber que há uma regularidade. Nomeia as letras do alfabeto, mas demonstra dificuldades em juntar as sílabas.
            Por esse motivo estou encaminhando o Pedro para que a senhora possa realizar uma anamnese e assim com um diagnóstico definido, poderemos juntas fazer um trabalho mais específico, com atividades apropriadas às necessidades dele.
           
           
                                                                        

   Atenciosamente,
                                                                                                         


    Profª ...................
             

09 março 2012

Análise sobre a importância do estágio

Atividade intermodular - Blog: módulo 18
Profª Cleonice de Almeida C. Lussich


No decorrer do período de formação acadêmica, surgem muitas questões, tais como: Será que serei um bom profissional? Como será o meu dia-a-dia enquanto professor em sala de aula? Será que estou preparado?  Como será o contato direto com os alunos? Enfim estas e muitas outras questões aparecem e nos deixam um pouco inseguros.
O estágio surge então como um auxílio, uma grande ferramenta de aprendizado prático para todos aqueles que estão em período de formação. Ele vem unir a teoria com a prática.
Neste contexto, o estagiário passa a vivenciar na realidade de uma sala de aula, todo o aprendizado acadêmico adquirido, podendo refletir sobre a prática pedagógica. 
O aluno, futuro professor, poderá observar a rotina da sala de aula, o relacionamento entre professor e aluno, saberá como organizar e dirigir situações de aprendizagem e como fazer do ambiente escolar um ambiente desafiador, agradável e que propicie sempre novos conhecimentos e novas experiências.
Em suma, o estágio contribuiu sim para a formação do aluno. Ele é um importante veículo que permite a construção de novos saberes e dá suporte para a prática pedagógica.


Referências
- CUNHA, C. A. Estágio: a reflexão da prática docente. Guia de Estudos da Universidade Metodista – EAD – 6° período